Metalúrgicos de Matão garantem acordos para 95% da categoria na Campanha Salarial
Negociações referentes a 2023 chegaram, em sua maioria, em reajuste salarial de 7%, acima da inflação, além de abono e importantes direitos das cláusulas sociais e protetivas
Publicado: 17 Janeiro, 2024 - 13h28 | Última modificação: 17 Janeiro, 2024 - 13h32
Escrito por: FEM/CUT-SP, com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Matão

Cerca de 95% dos trabalhadores metalúrgicos de Matão (SP) conquistaram acordos na Campanha Salarial 2023. O balanço é da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Matão, filiado à Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), divulgado na semana passada.
De acordo com a entidade sindical, a maioria das negociações resultaram em reajuste salarial de 7%, o que garante aumento real nos salários, além de abonos, que variam de R$ 800 a R$ 1,9 mil. Os acordos também abrangem cláusulas sociais e protetivas até 2025.
“Estamos finalizando as negociações de data-base de 2023, com avanços significativos nos acordos celebrados com as empresas da cidade. Considerando que a inflação de setembro de 2022 a agosto de 2023 ficou em 4,06%, o reajuste conquistado representa quase 3% de aumento real nos salários”, diz a nota publicada pelo Sindicato.
Além disso, os dirigentes de Matão buscaram outras melhorias para as metalúrgicas e metalúrgicos. Segundo a entidade, foram renovados acordos para o Programa de Lucros e Resultados (PLR), cesta básica, subsídio em medicamentos e ticket alimentação, com aumento de pelo menos 7%.
“Todas essas conquistas proporcionarão ao trabalhador e sua família uma condição melhor para enfrentar o alto custo de vida de nossa cidade”, destaca o Sindicato.
A direção sindical de Matão aponta que, apesar dos bons resultados, a luta continua, uma vez que a conquista não chegou a todos os trabalhadores.
“Importante destacar que agora passamos para a fase das assinaturas dos acordos. Se já temos dificuldades em assinar os acordos com as empresas em que houve propostas aprovadas pelos trabalhadores, imagine como será com aquelas que repassam o reajuste e afirmam que continuarão aplicando as cláusulas da Convenção Coletiva”.
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Matão diz ainda que é preciso unidade dos trabalhadores para garantir os direitos. “Algumas empresas, possivelmente, só fazem isso para não ter a presença do Sindicato. Mas desta vez, se não assinarem vamos ter essa certeza e precisaremos fazer valer nossa união para não ficar na insegurança”.